sexta-feira, 30 de maio de 2008

O Protocolo de Kyoto é um acordo internacional para reduzir as emissões de gases-estufa dos países industrializados e para garantir um modelo de desenvolvimento limpo aos países em desenvolvimento. O documento prevê que, entre 2008 e 2012, os países desenvolvidos reduzam suas emissões em 5,2% em relação aos níveis medidos em 1990.

O tratado foi estabelecido em 1997 em Kyoto, Japão, e assinado por 84 países. Destes, cerca de 30 já o transformaram em lei. O pacto entrará em vigor depois que isso acontecer em pelo menos 55 países.

O acordo impõe níveis diferenciados de reduções para 38 dos países considerados os principais emissores de dióxido de carbono e de outros cinco gases-estufa.

Para os países da União Européia, foi estabelecida a redução de 8% com relação às emissões de gases em 1990. Para os Estados Unidos, a diminuição prevista foi de 7% e, para o Japão, de 6%.

Para a China e os países em desenvolvimento, como o Brasil, Índia e México, ainda não foram estabelecidos níveis de redução.

Além da redução das emissões de gases, o Protocolo de Kyoto estabelece outras medidas, como o estímulo à substituição do uso dos derivados de petróleo pelo da energia elétrica e do gás natural.

Os Estados Unidos, o país que mais emite gases estufa, se retiraram do acordo em março de 2001.

terça-feira, 20 de maio de 2008

Cercado Pelo Aquecimento Global



Coitado deste urso,ficou cercado por causa do derretimento das geleiras,
causado pelo aquecimento global.

O que você pode fazer para evitar o aquecimento global?

Algumas coisas como:

  1. reciclar
  2. concientizar outras pessoas da urgência do AquecimentoGlobal
  3. participar e contribuir para alguma ONG
  4. evitar o uso de carros/use transporte coletivo
  5. não fumar
  6. economize energia elétrica(o computador também conta)
  7. economizar gás
  8. evitar voar de avião (em 1.600 km um avião joga no ar 150 kg de co2 enquanto um trem 3kg)
  9. evitar comer carne bovina (o gado é responsável por quase 1/5 do aquecimento global por emitir gases,especialmente metano,que é o pior que co2 e o desmatamento para o seu pasto)
  10. economizar água

Esse não é o mundo que eu quero para os meus descendentes,é o que você quer pro seus??

domingo, 18 de maio de 2008

A poluição do ar, do solo e das águas ocasiona e acelera o efeito estufa.


E o que está ocasionando isso? O chamado “Efeito Estufa”, ou seja, a emissão de gases, fumaça, poluentes, resíduos químicos ou ainda de qualquer tipo de detrito produzido pela humanidade a partir de sua ação na crosta terrestre. Isso inclui, também, os oceanos e toda e qualquer ação que altere a harmonia ali reinante e que esteja sendo produzida pelos homens através de seus processos produtivos (e destrutivos). Esse fenômeno, em sua totalidade, “aprisiona” mais calor na Terra, em virtude da excessiva emissão de dióxido de carbono na atmosfera, e promove o que conhecemos como aquecimento global.

A quantidade de dióxido de carbono que estamos lançando no ar, no solo e na água é tão elevada que as estimativas científicas para os próximos 50 anos indicam que estaremos tendo, ano após ano, recordes sucessivos de altas temperaturas. E isso já é claramente visível se levarmos em conta o que ocorreu ao longo dos últimos 50 anos nas regiões geladas da Terra, em suas diversas localidades: no Himalaia, nas Rochosas norte-americanas, nos Andes, nos Alpes, no Alasca, na Groenlândia, ou ainda nos pólos Norte e Sul. É uma mensagem muito clara e evidente para todos nós, ou seja, se não fizermos alguma coisa, todo o planeta será seriamente afetado, a ponto de não sermos mais capazes de sobreviver, de resistir.

Faltará água potável. Alimentos escassearão em virtude da diminuição das áreas de plantio. A desertificação aumentará de proporção em todos os continentes. Espécies vegetais e animais sucumbirão e se tornarão extintas em tempo recorde. A humanidade terá muitas dificuldades para sobreviver, se lograr isso...

A preocupação com as mudanças climáticas atinge as pessoas como deveria? Não. Ficamos sabendo e nos mostramos sensibilizados em relação a isso. Notícias de desastres ambientais provocados pelas mudanças climáticas tornam-se a cada dia mais freqüentes e não ocorrem de forma isolada, afetando apenas algumas localidades ou continentes. Adentramos a era das conseqüências, como previu Winston Churchill, ainda na década de 1930, como destacado no início desse texto e no filme “Uma verdade inconveniente”, de Al Gore.

Apesar disso, parecemos sempre muito mais preocupados com o que acontece num contexto muito imediato e particular. Desastres ambientais ocorridos na China ou na Índia, tufões que causam enorme destruição nos Estados Unidos ou no Japão, desertificação crescente que afeta os países africanos ou ainda enchentes e ondas de calor acentuadas que aumentam os índices de mortalidade na Europa são realidades muito distantes.

Só parecemos realmente nos importar quando esses inconvenientes ocorrem diretamente conosco. As imagens da televisão e as notícias dos desastres na internet são rapidamente esquecidas e tudo fica para trás por conta de nossos compromissos pessoais. E que mundo estamos deixando para nossos herdeiros?

Uma Verdade Inconveniente

“A era das protelações, das meia-medidas, das ações a curto-prazo, dos adiamentos, está terminando. Em seu lugar estamos entrando numa era de conseqüências.” (Winston Churchill, primeiro-ministro britânico, na década de 1930, quando o país passou por um estado de emergência causado por questões ambientais).
Icebergs descongelando. Furacões e enchentes em diferentes partes do mundo. Florestas ameaçadas por incêndios. Fábricas soltando toneladas de fumaça na atmosfera. Muitas pessoas acreditam que, tendo em vista as dimensões de nosso planeta, desastres ambientais de grande intensidade, por maiores que venham a ser, não são capazes de tornar impossível a continuidade da vida no planeta. A essas pessoas é dirigida a mensagem de Al Gore, senador norte-americano, candidato derrotado por George Bush à presidência da república e que se tornou, nos últimos anos, um dos maiores e mais destacados líderes em favor da luta contra o aquecimento global de que se tem notícia.
E para atingir públicos ainda maiores, de preferência obtendo repercussão nos quatro cantos do mundo, Gore protagonizou palestras em várias instituições, criou materiais através dos quais apresenta e discute o tema do aquecimento global e, para dar maior impacto a sua cruzada mundial, produziu o filme “Uma verdade Inconveniente”.
Para ilustrar com clareza a tese de que estamos cada vez mais desprotegidos e também para comprovar que somos todos cúmplices no movimento que está levando o Planeta a derrocada final, em uma de suas falas iniciais no filme, Al Gore nos lembra o pensamento de Carl Sagan, renomado e reputado astrônomo norte-americano, mundialmente famoso.
Segundo Gore, Sagan comparava a atmosfera terrestre a uma fina camada de verniz utilizada para proteger, dar brilho e manter por período mais prolongado de vida um globo terrestre. Trata-se, portanto a atmosfera, de uma camada que, sendo assim tão reduzida, e tendo pela frente toda a ação humana que alterou completamente o equilíbrio da vida na Terra, fragilizou-se de tal maneira, que já não atua como antes o fazia na redução dos efeitos da radiação solar sobre o planeta e os seres que aqui vivem.
Mas o que realmente aconteceu?
A atmosfera, que até recentemente era fina o suficiente para deixar os raios ultravioleta emitidos pelo Sol e direcionados ao planeta Terra, aqui entrar e depois sair, conservando dentro dos limites de nossa nave-mãe uma parte dos mesmos, praticamente a medida exata de nossas necessidades (para que sejamos capazes de sobreviver ao frio extremo que existiria caso esse mecanismo não fosse assim ou ainda, para que não sejamos literalmente “cozidos” ou “fritos” se as doses de radiação que aqui permanecessem fossem excessivas), está passando por um processo de “engorda”, ou melhor dizendo, está sendo engrossada.