domingo, 18 de maio de 2008

A poluição do ar, do solo e das águas ocasiona e acelera o efeito estufa.


E o que está ocasionando isso? O chamado “Efeito Estufa”, ou seja, a emissão de gases, fumaça, poluentes, resíduos químicos ou ainda de qualquer tipo de detrito produzido pela humanidade a partir de sua ação na crosta terrestre. Isso inclui, também, os oceanos e toda e qualquer ação que altere a harmonia ali reinante e que esteja sendo produzida pelos homens através de seus processos produtivos (e destrutivos). Esse fenômeno, em sua totalidade, “aprisiona” mais calor na Terra, em virtude da excessiva emissão de dióxido de carbono na atmosfera, e promove o que conhecemos como aquecimento global.

A quantidade de dióxido de carbono que estamos lançando no ar, no solo e na água é tão elevada que as estimativas científicas para os próximos 50 anos indicam que estaremos tendo, ano após ano, recordes sucessivos de altas temperaturas. E isso já é claramente visível se levarmos em conta o que ocorreu ao longo dos últimos 50 anos nas regiões geladas da Terra, em suas diversas localidades: no Himalaia, nas Rochosas norte-americanas, nos Andes, nos Alpes, no Alasca, na Groenlândia, ou ainda nos pólos Norte e Sul. É uma mensagem muito clara e evidente para todos nós, ou seja, se não fizermos alguma coisa, todo o planeta será seriamente afetado, a ponto de não sermos mais capazes de sobreviver, de resistir.

Faltará água potável. Alimentos escassearão em virtude da diminuição das áreas de plantio. A desertificação aumentará de proporção em todos os continentes. Espécies vegetais e animais sucumbirão e se tornarão extintas em tempo recorde. A humanidade terá muitas dificuldades para sobreviver, se lograr isso...

A preocupação com as mudanças climáticas atinge as pessoas como deveria? Não. Ficamos sabendo e nos mostramos sensibilizados em relação a isso. Notícias de desastres ambientais provocados pelas mudanças climáticas tornam-se a cada dia mais freqüentes e não ocorrem de forma isolada, afetando apenas algumas localidades ou continentes. Adentramos a era das conseqüências, como previu Winston Churchill, ainda na década de 1930, como destacado no início desse texto e no filme “Uma verdade inconveniente”, de Al Gore.

Apesar disso, parecemos sempre muito mais preocupados com o que acontece num contexto muito imediato e particular. Desastres ambientais ocorridos na China ou na Índia, tufões que causam enorme destruição nos Estados Unidos ou no Japão, desertificação crescente que afeta os países africanos ou ainda enchentes e ondas de calor acentuadas que aumentam os índices de mortalidade na Europa são realidades muito distantes.

Só parecemos realmente nos importar quando esses inconvenientes ocorrem diretamente conosco. As imagens da televisão e as notícias dos desastres na internet são rapidamente esquecidas e tudo fica para trás por conta de nossos compromissos pessoais. E que mundo estamos deixando para nossos herdeiros?

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