domingo, 18 de maio de 2008

Uma Verdade Inconveniente

“A era das protelações, das meia-medidas, das ações a curto-prazo, dos adiamentos, está terminando. Em seu lugar estamos entrando numa era de conseqüências.” (Winston Churchill, primeiro-ministro britânico, na década de 1930, quando o país passou por um estado de emergência causado por questões ambientais).
Icebergs descongelando. Furacões e enchentes em diferentes partes do mundo. Florestas ameaçadas por incêndios. Fábricas soltando toneladas de fumaça na atmosfera. Muitas pessoas acreditam que, tendo em vista as dimensões de nosso planeta, desastres ambientais de grande intensidade, por maiores que venham a ser, não são capazes de tornar impossível a continuidade da vida no planeta. A essas pessoas é dirigida a mensagem de Al Gore, senador norte-americano, candidato derrotado por George Bush à presidência da república e que se tornou, nos últimos anos, um dos maiores e mais destacados líderes em favor da luta contra o aquecimento global de que se tem notícia.
E para atingir públicos ainda maiores, de preferência obtendo repercussão nos quatro cantos do mundo, Gore protagonizou palestras em várias instituições, criou materiais através dos quais apresenta e discute o tema do aquecimento global e, para dar maior impacto a sua cruzada mundial, produziu o filme “Uma verdade Inconveniente”.
Para ilustrar com clareza a tese de que estamos cada vez mais desprotegidos e também para comprovar que somos todos cúmplices no movimento que está levando o Planeta a derrocada final, em uma de suas falas iniciais no filme, Al Gore nos lembra o pensamento de Carl Sagan, renomado e reputado astrônomo norte-americano, mundialmente famoso.
Segundo Gore, Sagan comparava a atmosfera terrestre a uma fina camada de verniz utilizada para proteger, dar brilho e manter por período mais prolongado de vida um globo terrestre. Trata-se, portanto a atmosfera, de uma camada que, sendo assim tão reduzida, e tendo pela frente toda a ação humana que alterou completamente o equilíbrio da vida na Terra, fragilizou-se de tal maneira, que já não atua como antes o fazia na redução dos efeitos da radiação solar sobre o planeta e os seres que aqui vivem.
Mas o que realmente aconteceu?
A atmosfera, que até recentemente era fina o suficiente para deixar os raios ultravioleta emitidos pelo Sol e direcionados ao planeta Terra, aqui entrar e depois sair, conservando dentro dos limites de nossa nave-mãe uma parte dos mesmos, praticamente a medida exata de nossas necessidades (para que sejamos capazes de sobreviver ao frio extremo que existiria caso esse mecanismo não fosse assim ou ainda, para que não sejamos literalmente “cozidos” ou “fritos” se as doses de radiação que aqui permanecessem fossem excessivas), está passando por um processo de “engorda”, ou melhor dizendo, está sendo engrossada.





3 comentários:

jeniffer disse...

tu ja viu isso e uma loucura

jeniffer disse...

o que vcs acham de tudo isso o mundo ta acabando e tem varios brincando

Deia disse...

as pessoas estão em purranda uma pras outras um problema que é seu,nosso de todos.temos que deixar de ipocresia e cuidarmos do mundo,pois se cada um fizer a sua parte a TERRA AGRADECE!!!!!!!!!